Ao que tudo indica, o varejo pode respirar aliviado após alguns anos de índices negativos e perdas acumuladas no período do Natal. De acordo com dados da Alshop (Associação de Lojistas de Shoppings), as vendas dos comerciantes de shopping em dezembro de 2017 tiveram alta de 6%. Com o aumento, este foi o primeiro Natal em 3 anos com expansão de receita nominal. “Não foi estouro de vendas, mas foi um alento. Voltamos para taxas positivas”, afirmou Luís Augusto Ildefonso, diretor da Alshop, em entrevista ao Valor Econômico.
A expectativa e os sinais de recuperação já vinham há alguns meses, desde as previsões de um aumento no número de trabalhadores temporários para o setor. Além dos dados divulgados pela Alshop, outros índices corroboram as afirmações de que o varejo está se recuperando: o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) informaram uma elevação de 4,72% nas consultas para vendas a prazo no país entre os dias 18 e 24 de dezembro. Já a Serasa Experian informou que a alta foi de 5,6%, maior patamar desde 2010. Produtos eletrônicos, especialmente celulares e TVs, e móveis estão entre os produtos que puxaram o avanço nas vendas em dezembro.
Entre os fatores que motivaram o melhor desempenho do setor, além das baixas bases de comparação dos anos anteriores, está a melhora no ambiente econômico, especialmente devido à queda dos juros e a interrupção no movimento de alta no desemprego, e a liberação de recursos do FGTS e do PIS-Pasep nos últimos meses. Segundo o governo, novos estímulos estão prometidos para 2018 como forma de ajudar a economia a se reerguer.
Além do aumento das vendas no varejo em dezembro, a expectativa é que a recuperação do setor se confirme nos primeiros meses deste ano: o Índice de Expectativas da Sondagem do Comércio da FGV/Ibre de dezembro, baseado em informações de 1.179 empresas, atingiu 104,8 pontos, com crescimento de 14,8 pontos em 12 meses. “A alta do Índice de Expectativas sugere que o setor está otimista com relação à sustentação da fase de recuperação das vendas ao longo do primeiro semestre de 2018”, explica o coordenador da sondagem, Rodolpho Tobler, em entrevista ao Estadão.
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Fonte: Valor Econômico e Estadão