Representantes da indústria e varejo apontam aumento na importância do trade marketing - Mazzini

O trade marketing ganhou mais relevância dentro das empresas ao longo dos anos: A maioria dos representantes da indústria e varejo afirmam que a área possui mais importância hoje do que há cinco anos. Para eles, o desafio diário combina com a necessidade de conhecer o comportamento dos ‘shoppers’ no pdv, entender as peculiaridades dos canais de vendas, aprender sobre vendas online e implementar e testar estratégias novas com extrema agilidade.

Essa conclusão é da pesquisa “O que as agências, a indústria e o varejo pensam sobre Trade Marketing?” , realizada com profissionais de redes varejistas dos mais variados segmentos de atuação e que apresenta a  visão dos varejistas, da indústria e das agências especializadas sobre a importância desta prática para maximizar os resultados e a diferenciação dos produtos.

Trata-se da primeira pesquisa qualitativa que revelou como funciona a compra e a oferta de serviços relacionados ao trade marketing, os perfis das agências, como trabalham, os perfis dos compradores, o que esperar do mercado, entre outros pontos fundamentais para as empresas que investem nesse tipo de estratégia.

Segundo o último levantamento da Ampro (Associação de Marketing Promocional), que consultou empresas de todas as regiões do País, pelo menos 38% costumam aplicar ações de trade marketing para incrementar seus resultados.

Dos dados da pesquisa, 66% dos varejistas demonstraram satisfação com as agências que as atendem, 82% afirmaram ter um alto grau de confiança nas mesmas e 71% possuem equipes próprias dedicadas ao trade marketing.

Dentre os varejistas, as estratégias de maior expressão continuam a ser materiais em PDV, promotores e tecnologia. Cerca de 83% consideram expressivo o trabalho dos promotores para a oferecer uma experiência de qualidade para o consumidor. A tecnologia, por outro lado, deixa a desejar: 71% diz que a que utilizam hoje não atende a totalidade de suas necessidades.

“Os varejos estão sinalizando que precisam de ajuda, e estão abertos para contribuir, inclusive com a troca e dados. Isso já ocorre no mercado americano há mais de uma década, a real colaboração entre varejo, indústria e agências. Acredito que a pressão constante por melhores resultados motiva essa evolução”, diz Sérgio Alves, diretor do Comitê de Trade Marketing da Ampro.

A tecnologia, inclusive, está entre os critérios mais importantes dos varejistas para a escolha de uma agência. Segundo a pesquisa, ter a tecnologia para a gestão dos negócios é o quarto aspecto apontado, atrás de solidez e saúde financeira (100% das respostas), capacidade e entrega de resultados (100%) e tempo de resposta e reposição de equipe (91%). Tecnologia também foi citada por 91% dos entrevistados. Depois dela, está inteligência (86%). Outro aspecto relevante para os varejistas é a necessidade de usar mais dados. Dos entrevistados, 86% diz ter muitos dados que não são bem utilizados. Para o futuro do trade marketing, os respondentes preveem maior uso de muiticanalidade  e mobile.

A pesquisa aponta ainda que os varejistas procuram por parceiros mais estratégicos e proativos e esse desejo se reflete na opinião das agências. Dos entrevistados da indústria da comunicação, 60% consideram que seu trabalho é mais tático, mas 100% querem participar mais ativamente da estratégia de seus clientes.

“Os maiores desafios do trade para a indústria são estabelecer parcerias mais estratégicas com toda a cadeia e gerar insights reais com todos os dados coletados na ponta. Já para o varejo os desafios são conseguir ter a indústria mais próxima como parceira e trabalhar a multicanalidade. No caso das agências, é aumentar a proximidade com o varejo e com a industria”, afirma o Alves.

Fonte: Meio e Mensagem

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