Cresce o número de temporários e terceirizados após a reforma trabalhista - Mazzini

Cresce o número de temporários e terceirizados após a reforma trabalhista

Os cargos mais procurados pelas empresas são consultor e coordenador comercial, o aumento em relação a 2017 foi de 260%, segundo pesquisa

As contratações de profissionais temporários e terceirizados aumentou significativamente, com destaque para os cargos de consultor e coordenador comercial, que tiveram alta de até 260% em relação ao ano anterior.  Este é um dos dados gerados pela pesquisa realizada pela Page Interim, empresa de recrutamento e seleção, mostrando reflexos depois da aprovação da reforma trabalhista em novembro de 2017,

Como funcionam as contratações

No trabalho temporário, há salário mensal e o contrato pode ser de até 6 meses, podendo ser prorrogado por mais 3 meses. Após o término do contrato, o trabalhador temporário só poderá prestar novamente o mesmo serviço à empresa depois de três meses.

O trabalhador temporário tem quase os mesmos direitos do efetivo, como remuneração equivalente, recebimento de horas extras de acordo com a categoria da empresa onde estiver prestando o trabalho, adicional por trabalho noturno, repouso semanal remunerado, férias proporcionais, 13º salário, FGTS e proteção previdenciária.

Na lei de terceirização, o trabalhador é contratado por uma empresa terceirizada, que o coloca à disposição de uma empresa que necessita de serviços para atender à necessidade de substituição transitória de pessoal ou demanda complementar.

Críticos enxergam na terceirização da atividade-fim uma abertura generalizada que precariza uma modalidade de trabalho já fragilizada. Favoráveis à contratação afirmam que a regulamentação traz segurança jurídica e tem resultados na geração de emprego.

A reforma trabalhista trouxe ainda o regime de trabalho intermitente, remunerado por período trabalhado, e não de forma contínua, em forma de salário mensal. No trabalho intermitente, o funcionário pode trabalhar duas semanas, sair da empresa e voltar 15 dias depois, por exemplo. Ele recebe por dia ou hora trabalhados e não um salário mensal.

Fonte: G1 Economia

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