Divulgada pesquisa inédita sobre Trade Marketing no Brasil - Mazzini

Em um cenário de alta concorrência, destacar-se no ponto de venda é fundamental para quem quer potencializar suas vendas. O mercado e as empresas já estão entendendo isso, e agora, além de investir em ações de trade e live marketing, estão em busca de mais informações sobre essas áreas. Recentemente, vimos uma pesquisa inédita sobre live marketing, que trouxe número animadores sobre a área e os profissionais que trabalham nela.

Agora é hora de descobrir como está o mercado de trade marketing. Realizada pelo Clube do Trade, a Trade Insight é uma pesquisa que tem como objetivo entender a fundo o perfil do mercado atual de trade marketing no Brasil. Com cerca de 470 participantes, o estudo analisou um grande número de segmentos, sendo 15 elencados como principais. São eles: Automotivo/Autopeças; Bazar; Bebidas alcoólicas e não alcoólicas; Brinquedos; Construção civil; Eletroeletrônicos; Energia; Farma; Higiene e Perfumaria; Limpeza; Mercearias Doce e Salgada; Perecíveis e Químicos.

O estudo traz informações muito interessantes sobre o setor de trade marketing, mostrando os principais desafios, objetivos e expectativas da área. Segundo a Trade Insight, o cenário do trade é promissor: 61% dos entrevistados afirmaram pretender aumentar a equipe de suas empresas e 32% disseram que irão mantê-la como está. Apenas 3% disseram que existe a chance da equipe diminuir, e 3% afirmaram que consideram terceirizá-la.

Outro dado animador da pesquisa revela o uso de ferramentas para monitoramento e gestão de trade por 77% dos entrevistados: a tecnologia permite um acompanhamento da situação no ponto de venda em tempo real, permitindo uma melhoria de performance das vendas rápida com uma tomada de decisão imediata e apoiada em fatos. Entrevistado pelo Clube do Trade, Marco Lima, diretor da auditoria de varejo GfK, afirma: “Quase 80% das empresas tem alguma ferramenta para gestão de trade, um índice que demonstra o quão importante não somente é ‘fazer’ trade, mas ‘gerir’ o trade. O controle nas mãos é muito relevante, pois é onde a margem da empresa aumenta rapidamente”.

A Trade Insight também perguntou aos profissionais qual o principal ponto de melhoria que o trade marketing traz para a empresa – e principal motivo pelo qual a organização investe nessa estratégia: 32% optaram por “redução de ruptura e estoque virtual”, seguido por “aumento da margem por categoria e canal” (24%), “cumprimento do planograma” (19%), “sortimento por categoria” (14%) e “política de preços por canal” (10%). Tania Miné, fundadora do Trade Design, diz que se surpreendeu com este resultado, mas que entende os números: “Os níveis de ruptura ainda são altos no Brasil em função de problemas da indústria e do varejo. Existem diferentes estágios de trade nas empresas de acordo com o nível de desenvolvimento do próprio varejo e da concorrência. Isso resulta em diferentes formas de atuação do Trade, alguns mais estratégicos e outros mais operacionais”.

O perfil dos profissionais de trade também foi revelado no estudo: os homens são maioria na área, correspondendo a 56% dos entrevistados. Com relação à escolaridade, 34% dos respondentes têm formação superior; 23% possuem MBA, 18% têm superior incompleto e 11% têm alguma especialização. Sobre a experiência em trade marketing, 50% dos participantes já contam com mais de 5 anos de experiência e 29% possuem de 1 a 4 anos. Dados como esses mostram que há uma profissionalização na área, com um número expressivo de profissionais com formação acadêmica, além de tempo de experiência, que significa um conhecimento considerável sobre as atividades.

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Fonte: Clube do Trade

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